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Saúde

Estudos recentes comprovam que a prática do Autocuidado desonera o sistema público de saúde (SUS) e potencializa saúde física e mental

Autocuidado, entenda os benefícios dessa prática

Publicada em 25/07/24 às 11:16h

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Estudos recentes comprovam que a prática do Autocuidado desonera o sistema público de saúde (SUS) e potencializa saúde física e mental
 (Foto: Reprodução)

Com o objetivo de educar a população sobre os benefícios da prática do Autocuidado, estimulando o empoderamento dos indivíduos como agentes ativos da sua própria saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2011, criou o Dia Internacional do Autocuidado.

Estudos recentes comprovam que a prática possibilita desde que a melhora da saúde mental e física até uma desoneração dos sistemas públicos de saúde.

Segundo a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), autocuidado é a capacidade dos indivíduos, famílias e comunidades de promover e manter a saúde, prevenir doenças, e lidar com condições de saúde e incapacidades com ou sem o apoio de um profissional de saúde.


De acordo o sub-estudo COSMOS-MIND, parte integrante do Estudo de Resultados de Suplementos de Cacau e Multivitaminas (COSMOS), que incluiu 2.262 participantes, o uso diário de multivitaminas melhorou a função cognitiva, retardando o envelhecimento cognitivo em aproximadamente 60%, equivalendo a cerca de 1,8 anos ao longo do período de estudo de 3 anos. Já o sub-estudo COSMOS-Web, com mais de 3.500 participantes, apoiou essas descobertas, indicando que a suplementação diária de multivitaminas melhorou o desempenho da memória equivalente a 3,1 anos em comparação com o grupo placebo.

Para Andres Zapata, Líder médico e cientista principal da Haleon, o declínio cognitivo está entre as principais preocupações de saúde para a maioria dos idosos, e, diante deste cenário, os achados dos estudos demonstram que um suplemento diário de multivitaminas tem o potencial de ser uma opção simples e acessível para ajudar a retardar o envelhecimento cognitivo.

O estudo Development of Tooth Brushing Recommendations Through Professional Consensus, publicado recentemente no International Dental Journal, evidencia que a saúde bucal deficiente pode levar a problemas como cárie, gengivite, perda dentária e impactos na saúde geral poderia estar associada a várias condições sistêmicas, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes e complicações na gravidez. Neste caso, o simples hábito de escovar os dentes, com uma pasta dental que contenha flúor, pelo menos duas vezes ao dia e usar fio dental, poderia ajudar a prevenir ou evitar o agravamento dessas doenças.

“A má higiene bucal pode ter como consequência a cárie e a inflamação das gengivas e a periodontite, que, por sua vez, têm o potencial de liberar bactérias e mediadores inflamatórios na corrente sanguínea, contribuindo para a formação de placas ateroscleróticas e aumentando o risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Além disso, também podem interferir na regulação da insulina, exacerbando condições como diabetes, e até causar problemas respiratórios”, explica Zapata.

Estes resultados sublinham a importância do autocuidado, destacando que práticas simples, como a suplementação com multivitaminas e cuidados com a saúde oral, podem ter um impacto significativo na qualidade de vida e na saúde mental a longo prazo, reforçando a necessidade de incorporar o autocuidado no dia a dia de todos.

A Associação Latino-americana de Autocuidado (ILAR), na pesquisa “O Valor Econômico do Autocuidado”, constatou que, no Brasil, se metade dos casos atendidos pelo Sistema Público de Saúde (SUS) fossem manejados com a estratégia de autocuidado, incluindo o uso adequado de medicamentos isentos de prescrição (MIPs), o Estado economizaria, potencialmente, 601 milhões de dólares anuais. E se apenas 10% dos casos fossem tratados dessa forma, a economia seria de mais de 120 milhões de dólares.

Na Diretriz sobre Intervenções de Autocuidado, elaborada pela OMS, pelo menos 400 milhões de pessoas em todo o mundo não tem acesso aos serviços de saúde mais essenciais e, todos os anos, 100 milhões de pessoas estão em situação de pobreza por conta dos gastos com cuidados de saúde. No Brasil, o Ministério da Saúde atesta que o autocuidado é especialmente importante para pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), responsáveis por mais do total das mortes no País.

“A autocuidado é um meio simples, eficaz e essencial para a promoção da saúde, minimizar sintomas de condições crônicas e até melhorá-las”, afirma Zapata. O especialista explica que, na prática, envolve a mudança do estilo de vida, da alimentação, adoção de hábitos de higiene adequados, inserção de atividade física regular na rotina e uso responsável de medicamentos isentos de prescrição.

 




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