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Saúde

Combate à Meningite: saiba mais sobre a doença e a importância das altas coberturas vacinais

Pesquisa internacional mostra que, apesar dos pais saberem que a meningite é grave, 28% não têm conhecimento sobre a doença e apenas 7% reconhecem os seus sintomas mais comuns

Publicada em 21/07/24 às 15:18h

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Combate à Meningite: saiba mais sobre a doença e a importância das altas coberturas vacinais
 (Foto: SESA-CE)

A meningite é uma doença séria que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus. 2-4 Mesmo sendo mais comum em bebês no primeiro ano de vida e crianças pequenas, a meningite pode acometer pessoas de todas as faixas etárias.2 Além disso, a doença pode ser facilmente transmitida por secreções ou gotículas respiratórias através de tosse, espirro ou beijo de uma pessoa contaminada.2,3,5


Segundo Ana Medina (CRF-RJ 24671), farmacêutica, pós-graduada em imunologia e gerente de assuntos médicos de vacinas da biofarmacêutica GSK, saber identificar os primeiros sintomas e buscar atendimento adequado o mais rápido possível são passos determinantes para a melhor evolução do paciente: “O diagnóstico precoce é um dos grandes desafios da doença. É muito importante que as pessoas conheçam os primeiros sinais e os sintomas, como febre, irritabilidade, dor de cabeça, náusea e vômito. Eles muitas vezes podem ser confundidos com outras doenças infecciosas, como gripe, por exemplo, dificultando a busca por atendimento adequado e identificação da doença”. 


E complementa: “Na sequência, a pessoa infectada pode apresentar pequenas manchas arroxeadas na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz. Em crianças menores, outros indicativos importantes podem aparecer, como choro inconsolável, fontanela abaulada (também conhecida como moleira alta), recusa alimentar, sonolência ou irritabilidade intensa. Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, choque, infecção generalizada, falência múltipla de órgãos e risco de óbito”. 


Muitos dos sintomas iniciais da doença podem ser confundidos com outras infecções, por isso é importante ter atenção aos sinais e sintomas para buscar atendimento médico adequado. Nas meningites virais, o quadro tende a ser mais leve e geralmente evolui para a melhora. Os sintomas se assemelham aos de resfriados, como febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, inapetência e irritação e o tratamento é geralmente sintomático.3,5,6 


Já as meningites bacterianas tendem a ser mais graves e necessitam de intervenção médica. Os sintomas aparecem e evoluem de forma muito rápida, incluindo febre alta, mal-estar, vômitos, dor de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, em alguns casos, moleira elevada em bebês e manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esses são sinais de alerta de avanço da doença e necessidade de atendimento médico de urgência para controlar a doença.3,5,6

Meningites bacterianas e formas de prevenção


A meningite bacteriana tem um papel de destaque, pela maior gravidade e rapidez na evolução da doença. Entre as diferentes causas de meningites bacterianas, é possível citar a meningite meningocócica, a meningite pneumocócica, a meningite Haemophilus influenzae tipo b e a meningite tuberculosa, todas preveníveis por vacinação e muitas delas com vacinas disponíveis na rede pública de vacinação.3,7


Ainda com baixas coberturas vacinais e necessidade urgente de retomar as metas de vacinação, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) brasileiro conta com vacinas que previnem diferentes formas de meningite bacteriana:
 

  • Meningite pneumocócica:

Vacina pneumocócica 10-valente, disponível em 3 doses para crianças aos 2, 4 e 12 meses, ou uma dose única para não vacinados até 4 anos, 11 meses e 29 dias.7

  • Meningite meningocócica:

Vacina meningocócica C, disponível em 3 doses para crianças aos 3, 5 e 12 meses, ou uma dose única para não vacinados até 4 anos, 11 meses e 29 dias.7

Vacina meningocócica ACWY, disponível em dose única ou reforço para adolescentes de 11 a 14 anos de idade.8

  • Meningite por Haemophilus influenzae tipo b:

Vacina pentavalente (vacina contra difteria, tétano, coqueluche, Hepatite B e Haemophilus influenzae tipo B - DTPw-HB-Hib), disponível em 3 doses aos 2, 4 e 6 meses.7

  • Meningite tuberculosa:

Vacina BCG, disponível para crianças ao nascer até 30 dias de vida. Também pode ser aplicada naqueles que não se vacinaram até antes de completarem 5 anos.7

A vacinas pneumocócica 13-valente, a vacina polissacarídea 23 valente, as vacinas meningocócicas C e ACWY, e a BCG também estão disponíveis no sistema público nos CRIES para populações que convivem com algumas condições especiais de risco.9


Além da vacinação, outras formas de prevenção são importantes para evitar a doença, como: evitar locais com aglomeração de pessoas; deixar os ambientes ventilados, principalmente ambientes coletivos; não compartilhar objetos de uso pessoal; reforçar os hábitos de higiene, como lavar as mãos com frequência, especialmente antes das refeições.10

Meningite meningocócica


Uma pesquisa* multinacional solicitada pela biofarmacêutica GSK e conduzida pela Ipsos mostrou que 28% dos pais entrevistados em sete países não têm conhecimento sobre a meningite meningocócica, em comparação com outras doenças infantis, como pneumonia, coqueluche e gripe. Além disso, apenas 7% reconhecem todos os três sintomas mais comuns da meningite, e 1 em cada 5 desconhecem as consequências da doença. Apesar do baixo conhecimento, 88% dos entrevistados acreditam que a meningite é uma doença grave. Em relação à imunização, para 97% dos pais brasileiros, a vacina contra a meningite é vista como uma das mais importantes.1


Apesar disso, dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI) apontam que, em 2023, 75,4% do público-alvo da vacina meningocócica C, vacina que previne a meningite meningocócica C, oferecida gratuitamente pelo SUS, cumpriu o esquema vacinal recomendado.11 Em 2022, a cobertura ficou em 78,6%, número muito abaixo da meta de 95% recomendada pelo PNI.11,12


De acordo com Ana Medina, a forma mais grave da doença é a bacteriana, com cerca de 250 mil mortes por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde.13 “E, dentre os tipos bacterianos, destaca-se a meningite meningocócica, que é uma infecção causada quando a bactéria Neisseria meningitidis (ou meningococo) atinge as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. É uma doença com evolução rápida e alta letalidade. No mundo, cerca de 1 em cada 6 pessoas que contraem este tipo de meningite vai a óbito e 1 em cada 5 apresenta complicações graves. No Brasil, a letalidade é ainda maior.”


No Brasil, existem atualmente vacinas para a prevenção de cinco sorogrupos do meningococo: A, B, C, W e Y - com imunizantes disponíveis na rede pública ou na rede privada de saúde, de acordo com a vacina e com a idade do indivíduo.6,7,8,14


Em dezembro de 2022, a vacina meningocócica ACWY - que é oferecida para adolescentes de 11 a 14 anos e que protege contra quatro tipos da meningite meningocócica – passou a ser fornecida através de uma parceria entre a biofarmacêutica GSK e os institutos brasileiros Fiocruz e Funed. Com essa iniciativa, a Fiocruz e a Funed conseguirão produzir o imunizante no país, reduzindo a dependência internacional de insumos na área da saúde.15


“Com essa parceria entre GSK, Fiocruz e Funed, a produção da vacina meningocócica ACWY conjugada se tornará 100% nacional. Esse é um passo importante para o combate à meningite meningocócica no país, ampliando o acesso da população à vacinação e contribuindo assim para a prevenção da doença e controle epidemiológico, além de fortalecer a indústria nacional”, explica Ana Medina.


Nos postos de saúde, são aplicadas gratuitamente vacinas contra o meningococo C em bebês, com doses aos 3 e 5 meses de idade, e um reforço aos 12 meses, que pode ser aplicado em crianças menores de 5 anos de idade com esquema incompleto.7 No SUS também está disponível a vacina contra os sorogrupos A, C, W e Y, oferecida em dose única ou reforço para adolescentes entre 11 e 14 anos de idade.8,14 Para outras idades, a vacina ACWY está disponível na rede particular e é recomendada pelas sociedades médicas aos 3, 5 e 12 meses, com reforços recomendados aos 5 e 11 anos. Para adolescentes não vacinados, a recomendação das sociedades médicas é de duas doses com intervalo de 5 anos entre elas.6,14,16


Já a vacinação contra o sorogrupo B está disponível somente na rede privada e é recomendada pelas sociedades médicas aos 3, 5 e 12 meses, e para adolescentes não vacinados, em 2 doses.6,14,16 


Além da vacinação, existem outros métodos importantes que ajudam na prevenção, como manter os ambientes ventilados e limpos, evitar aglomerações e compartilhamento de objetos de uso pessoal.10


Considerando o cenário preocupante de redução global das coberturas vacinais e a gravidade da doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou como meta até 2030 eliminar as epidemias de meningite bacteriana; reduzir 50% dos casos de meningites bacterianas preveníveis por vacina e 70% dos óbitos; reduzir a incapacidade e melhorar a qualidade de vida após a meningite por qualquer causa. Alguns dos pilares deste plano são a prevenção por vacinação e controle de epidemias; diagnóstico e tratamento adequados; e conscientização sobre a doença.13

*Sobre a pesquisa:

Em nome da GSK, a Ipsos realizou uma pesquisa online entre junho e agosto de 2023 com 4.001 adultos com mais de 18 anos que são pais ou responsáveis legais de pelo menos uma criança com idade entre 0 e 18 anos. Os pais precisavam ser os únicos ou conjuntos tomadores de decisões sobre a vacinação de seus filhos mais novos. Os pais eram dos EUA (n=1000), Brasil (n=500), Alemanha (n=501), França (n=500), Espanha (n=500), Reino Unido (n=499) e Itália (n=501).1

Sobre a GSK

A GSK é uma biofarmacêutica multinacional, presente em mais de 75 países, que tem como propósito unir ciência, tecnologia e talento para vencer as doenças e impactar a saúde global. A companhia pesquisa, desenvolve e fabrica vacinas e medicamentos especializados nas áreas de Doenças Infecciosas, HIV, Oncologia e Imunologia/Respiratória. No Brasil, a GSK é líder nas áreas de HIV e Respiratória e uma das empresas líderes em Vacinas. Para mais informações, visite GSK.




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