A Secretaria da Saúde (Sesa) alerta para o aumento do número de casos de dengue relembrando da importância do combate ao Aedes aegypti. Eliminar os criadouros do mosquito, pode garantir a proteção de toda a comunidade contra possíveis endemias, já que a dengue é uma doença sazonal, com maior incidência em períodos de chuva e calor.
De acordo com o chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, Roberto Laperriere Júnior, no Estado a dengue ainda está sob controle. “Observamos um aumento gradativo no número de notificações de casos de dengue em relação ao ano passado. Apesar de ainda não termos uma situação alarmante em relação ao quantitativo de casos é importante o alerta, principalmente em observância à situação no restante do País”, afirmou.
Laperriere lembra ainda que a notificação dos casos do ano passado pode ter sido comprometida devido à pandemia, quando as pessoas estavam com mais receio em sair de casa e procurar as unidades de saúde por conta da contaminação.
“Por isso, é muito importante que as pessoas busquem atendimento em caso de qualquer sintoma como febre, dor de cabeça e no corpo persistente e manchas avermelhadas. Isso é importante tanto para saúde quanto para as notificações e medidas de controle”, ressaltou.
Além disso, o chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental chamou atenção para a eliminação dos focos do mosquito. “É preciso que um empenho coletivo. A população precisa ficar atenta com a limpeza dos quintais e objetos que acumulam água. A limpeza deve ser feita, no mínimo, semanalmente, pois temos que considerar o ciclo biológico do mosquito, que ocorre de três a oito dias. Eliminando o foco nesse período, conseguimos inibir a proliferação”, ressaltou.
Espírito Santo registra mais de quatro mil casos de dengue em 2022
O Espírito Santo já registrou neste ano, 4.620 casos de dengue. Os dados podem ser conferidos no boletim desta quarta-feira (20). Se comparado ao mesmo período do ano passado, são 262 casos a mais.
Já em relação a zika e Chikungunya, até esta semana, foram 248 e 983 casos, respectivamente, contra 406 e 1.368 do mesmo período de 2021.
Os boletins epidemiológicos são divulgados semanalmente pela equipe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, da Sesa.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Sesa