As redes de farmácias de vários estados brasileiros já começaram a comercializar os autotestes de Covid-19 nesta sexta-feira (4). A metodologia foi aprovada pela Anvisa para ser realizada no Brasil em janeiro. Até agora, a Agência liberou seis modelos de testes.
Em uma rede de farmácias, por exemplo, o autoteste está à venda por R$ 69,90, mas ainda não está disponível em todas as lojas. A expectativa é que até a próxima semana, mais unidades já tenham o produto a pronta entrega.
O autoteste usa a coleta por meio do swab (aquele cotonete para a coleta de secreção nasal). Diferentemente dos testes de antígeno realizados por profissionais da saúde, que fazem a coleta profunda na nasofaringe, o autoteste capta a secreção mais superficial.
A pessoa deve higienizar bem as mãos com água e sabão para manusear o pacote. O autoteste vem com um swab (cotonete), um tubo plástico com o líquido para a detecção do antígeno e um cartão teste. Além disso, o teste vem com a bula com instruções de uso.
O cartão teste tem um visor que apresenta riscos: um tracinho significa resultado negativo. Dois tracinhos, positivos; Caso apresente um traço no meio, o teste foi inconclusivo.
A biomédica sanitarista especialista em microbiologia clínica Fabiana Nunes alerta para o risco de testes mal executados. “A grande preocupação é o teste falso negativo. Significa que ela tem o Sars-CoV-2 e ela transmite e não foi detectado porque não foi feito de forma adequada”, pontua.