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Polícia Científica pericia 10 mil pacotes de incensos apreendidos em Paragominas

Núcleo de Crimes Contra o Patrimônio da Coordenadoria Regional de Castanhal entrou em ação, em apoio ao Batalhão da Polícia Rodoviária

Publicada em 24/05/23 às 22:29h

Web TV e Rádio Nacional/Agência Pará


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Polícia Científica pericia 10 mil pacotes de incensos apreendidos em Paragominas
 (Foto: Agência Pará)

O Núcleo de Crimes Contra o Patrimônio da Coordenadoria Regional de Castanhal, da Polícia Científica do Pará (PCEPA), realizou na segunda-feira (22), no município de Paragominas, sudeste estadual, a perícia técnica de constatação em 300 mil unidades de incensos repelentes. Os produtos foram apreendidos pelo Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual, durante a operação “Revistas Veiculares a Transporte de Cargas", deflagrada em abril passado.

Os incensos são de fabricação chinesa da marca “Mosquito Wierook Koning” e eram transportados por um ônibus interestadual que faz a linha Belém-Rio de Janeiro. Por não apresentarem nota fiscal correspondente à mercadoria, os itens foram direcionados à Delegacia de Polícia Civil de Paragominas que, por sua vez, acionou o Núcleo de Crimes Contra o Patrimônio.

A equipe pericial constatou que, ao todo, foram apreendidas 25 caixas de incensos. Cada caixa continha 10 mil pacotes, com 30 unidades em cada. Desta forma, os peritos contabilizaram, aproximadamente, 300 mil unidades de incensos.

A carga apreendida, em questão, contém informações em outro idioma, o que impossibilita ao consumidor identificar os componentes presentes.

A perita criminal, que participou do procedimento, Priscilla Reis, observou que o trabalho pericial se torna essencial na investigação de casos que necessitam a identificação de substâncias nocivas.

“Produtos vendidos desta forma, sem avaliação e liberação dos órgãos de controle sanitário podem ter compostos agressivos, tóxicos e danosos à saúde humana, podendo causar alergias graves ou problemas respiratórios. É indispensável realizarmos exames laboratoriais específicos para detecção e investigação dos agentes nocivos destes produtos”, enfatizou a perita Priscilla Reis. 


As amostras das 25 caixas coletadas pelos peritos foram enviadas ao laboratório forense da PCEPA. O resultado dos exames irá compor o laudo definitivo. 

De acordo com o artigo 160 do Código de Processo Penal, o prazo para a entrega do laudo é de 10 dias, podendo ser prorrogado em casos excepcionais, caso os peritos julguem necessário.

 

 




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