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Especialista explica sobre o transporte de pets nas cabines de avião

Normalmente, as companhias permitem de três a quatro animais por voo e um por pessoa na cabine

Publicada em 12/08/24 às 15:24h

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Especialista explica sobre o transporte de pets nas cabines de avião
 (Foto: Reprodução)

O transporte de animais de estimação na cabine de aeronaves é um serviço que, embora não obrigatório, é oferecido por diversas companhias aéreas. Porém, cabe às empresas aéreas estabelecerem suas próprias regras para esse serviço, desde que sigam as diretrizes gerais estabelecidas pela agência.


Para que um animal de estimação possa viajar na cabine junto a seu tutor, é necessário atender os limites de peso e tamanho, o que pode variar de companhias aéreas, normalmente de 7kg a 10kg, contendo o peso do pet e o peso da bolsa. A maioria das companhias permitem de três a quatro animais de estimação por voo, sendo apenas 1 pet por passageiro na cabine.


Juliana Stephani, CEO da PETFriendly Turismo empresa que planeja e organiza viagens para pets comenta que, os cães e gatos aceitos a bordo devem ter mais de quatro meses de vida e devem viajar dentro de uma bolsa maleável limpa e segura, que deve ser colocada abaixo do assento à frente do passageiro.


O serviço de transporte de pets na cabine está sujeito a uma taxa, que varia conforme o trecho, destino e companhia aérea, É importante que os tutores verifiquem se a bolsa de transporte maleável está de acordo com os padrões estabelecidos pela IATA (International Air Transport Association) e com as especificações da companhia aérea escolhida.


O tutor deverá optar por utilizar uma bolsa maleável, pois terá fácil manuseio trazendo conforto ao animal. Caixa rígida não é aceito na parte de cima da aeronave (cabine). Além disso, a documentação necessária para o transporte de animais é similar entre as empresas, mas cada uma possui exigências específicas quanto ao peso e às dimensões da caixa.


Para assegurar o bem-estar do pet durante o voo, é aconselhável evitar alimentá-lo em excesso antes da viagem, prevenindo enjoos e a necessidade de realizar necessidades fisiológicas durante o trajeto. O controle da hidratação também é importante, porém, o tutor deve sempre garantir que o animal não fique desidratado. Mas, no caso do pet sentir necessidade, o tutor poderá levá-lo ao banheiro e esticar o tapete higiênico.


Os pets devem ser acomodados obrigatoriamente em assentos próximos às janelas, exceto em saídas de emergência, e não podem ser transportados no colo. Na maioria das companhias, apenas a classe econômica permite o transporte de animais na cabine.


Para evitar surpresas desagradáveis, é recomendado que o tutor planeje a viagem com antecedência, ajudando o animal a se acostumar com a bolsa de transporte e com o ambiente movimentado. Passeios de carro e visitas a locais com pessoas podem auxiliar na adaptação do animal, reduzindo a ansiedade durante o voo.


‘’Em caso de agitação extrema ou comportamentos agressivos, a companhia aérea pode tomar medidas, incluindo a proibição do embarque. Assim, a preparação e a familiarização do pet com o ambiente de viagem são essenciais para garantir uma experiência tranquila e segura para todos a bordo’’, finaliza Juliana.




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