O uso de dispositivos móveis se tornou uma parte integral da vida das pessoas, contudo, em excesso, pode comprometer a saúde. Segundo o ortopedista Alexander Rossato, do Hospital Ortopédico AACD, "text neck", ou “pescoço de texto”, é a expressão que descreve a dor e desconforto no pescoço resultantes da postura inadequada no uso de celulares e tablets, por exemplo.
O médico indica que a cabeça humana pesa por volta 5 quilos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e quando se mantém a cabeça ereta, a coluna cervical pode sustentar esse peso de maneira adequada. Já quando se inclina a cabeça para frente, a equivalência de peso exercida sobre a coluna cervical, com o tempo, pode chegar a 22 quilos, devido à alteração angular.
Além do desconforto e dor, essa sobrecarga constante pode levar a uma série de outros problemas, incluindo desgaste precoce das vértebras cervicais, hérnias de disco e alterações posturais permanentes, segundo o ortopedista.
“O problema surge quando passamos longos períodos com a cabeça inclinada para frente, geralmente olhando para telas. Essa postura cria tensão excessiva e dores nos músculos e nas vértebras do pescoço e ombros. Caso persista, algumas alterações degenerativas podem ser irreverssíveis”, explica Rossato.
Para evitar os efeitos prejudiciais na coluna cervical, a mudança e reeducação postural são essenciais. Usar o celular na altura dos olhos ajuda a reduzir a inclinação do pescoço. Outra alternativa é utilizar mais o computador, se possível, pois oferece uma melhor ergonomia e gera menos flexão cervical.
Sobre o Hospital Ortopédico AACD
O Hospital Ortopédico AACD oferece todos os tipos de atendimentos ortopédicos - consultas, exames, terapias e cirurgias de alta complexidade. O corpo clínico conta com médicos especialistas em coluna vertebral, joelho, mão, ombro, quadril, pé, ortopedia pediátrica, entre outros. Possui o Centro de Excelência em Escoliose, sendo referência nacional nessa patologia. Oferece diagnóstico, acompanhamento de doenças neuro-ortopédicas e realiza cirurgias de baixa, média e alta complexidade – cerca de 7 mil por ano.
O complexo hospitalar tem 140 leitos, sendo 20 de UTI, e 15 salas cirúrgicas. Atende pacientes via convênios, particulares e SUS.
A qualidade do trabalho realizado levou a conquistas de acreditações internacionais que poucos hospitais no Brasil possuem - a canadense Qmentum (nível diamante), que orienta e monitora padrões de segurança do paciente, e a norte-americana Planetree (nível ouro), que posiciona a Instituição como referência em atendimento humanizado, com cuidado centrado na pessoa. Para mais informações, acesse o site.