Mês de Combate
ao Sedentarismo é promovido pelo Conselho Federal de Educação Física
Globalmente,
quase 500 milhões de novos casos de doenças evitáveis ocorrerão entre 2020
e 2030, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A inatividade
física, o tabagismo, a má alimentação e o excesso de álcool, juntos, são
responsáveis pela maioria dessas mortes. No Brasil, o problema é grave.
Aqui, estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
apontam que 40,3% dos adultos são sedentários.
Buscando
conscientizar a população e incentivar a reversão desse quadro, o Conselho
Federal de Educação Física (CONFEF) promove, pelo segundo ano, a Campanha
Abril Verde: Mês de Combate ao Sedentarismo – aproveitando o Dia Mundial da
Atividade Física (6 de abril) e o Dia Mundial da Saúde (7 de abril). Para
atingir este objetivo, durante toda a campanha, o órgão irá informar sobre
os riscos de se manter inativo e conscientizar sobre os problemas causados
na saúde individual, pública, na sociedade e na economia.
O Abril Verde
nasceu da percepção de que é preciso fomentar o debate. De acordo com o
Presidente do CONFEF, Claudio Boschi, a campanha visa munir a sociedade de
informações. “A inatividade física traz diversos prejuízos à saúde humana,
e combatê-la é papel de todos. Por meio do Abril Verde, pretendemos
divulgar amplamente os prejuízos causados pelo sedentarismo”, explica.
Além de
incentivar a reflexão sobre o sedentarismo, é importante explorar
marcadores sociais que limitam – e até inviabilizam – o acesso de certos
grupos ao estilo de vida ativo: classe social, gênero, escolaridade, entre
outros. O CONFEF acredita que chamar a atenção para esses recortes sociais
é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes no
fomento da atividade física.
Essas barreiras
adoecem – literalmente. Por si só, o sedentarismo é considerado uma doença.
O remédio? Não há outro: atividade física. Se praticada de maneira regular
e sob orientação do profissional de Educação Física, é fator de prevenção e
controle de doenças não transmissíveis (como as cardiovasculares, diabetes
tipo 2 e vários tipos de cânceres) e beneficia ainda a saúde mental,
prevenindo o declínio cognitivo, depressão e ansiedade.
E se a intenção
for analisar o aspecto financeiro do país, levar uma vida ativa reduz
custos com internações e medicamentos a longo prazo. Na esfera pública, a
inatividade física causa gastos de até R$300 milhões ao SUS, somente com
internações, de acordo com estudo realizado pela Universidade Federal
Fluminense (UFF). Vale lembrar que exercitar-se estimula ainda a adoção de
novos hábitos saudáveis, como a melhora da qualidade do sono e da
alimentação.
É notório: o
sedentarismo é um problema de interesse público que não pode ser ignorado.
Por isso, o CONFEF conta com cada cidadão para ajudar a divulgar essa
ideia. Faça sua parte: acesse nossas mídias sociais (@confef),
compartilhe publicações e dialogue sobre o assunto. Promova ações na sua
academia, no seu condomínio, na sua família. E jamais se esqueça de ser o
exemplo. Calce os tênis e busque um Profissional de Educação Física, porque
ficar parado não é uma opção.
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