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Diálogo sobre letramento digital e combate à desinformação marcam lançamento do Labic Brasil 2024

Projeto do MinC e UFRJ visa apoiar ações e pesquisas para o enfrentamento às fake news em fortalecimento da democracia

Publicada em 05/08/24 às 21:06h

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Diálogo sobre letramento digital e combate à desinformação marcam lançamento do Labic Brasil 2024
 (Foto: Assessoria )

O Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lançaram nesta quinta-feira (1), em Brasília, o projeto Redes de Formação em Cultura Digital – Labic Brasil 2024. O projeto tem o objetivo de apoiar coletivos e pesquisas que contribuam para o combate a desinformação e fake news, e promovam ações de diversidade e cidadania em fortalecimento à democracia brasileira. O evento foi realizado no Memorial Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB).

A mesa de abertura, intitulada Democracia Hackeada: Cultura Digital e Redes de Combate à Desinformação, contou com a participação de representantes do MinC e vinculadas, além de professores da UNB e da UFRJ para discutir a crise das mídias. O debate se concentrou na construção de redes para combater a desinformação, ampliação dos repertórios culturais e produção de conteúdos críticos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, fez uma participação em vídeo na abertura do evento. Segundo o ministro, as pessoas devem ter o direito de ter informações necessárias para escolher os representantes do país, por isso a desinformação é prejudicial à democracia.

“Não há nada mais sagrado numa democracia do que a vontade livre e consciente do eleitor. O que não é possível é a utilização desse mecanismo de desinformação com discursos de ódio, com discursos fascistas e discursos nazistas no sentido de direcionar a vontade do eleitor. Infelizmente nós podemos perceber que de anos para cá as redes sociais vêm sendo instrumentadas no sentido de desvirtuar a livre vontade do eleitor”, afirmou.

O ministro do Supremo ainda complementou: "Seminários e discussões como essas poderão possibilitar que o nosso Congresso Nacional legisle, no sentido de responsabilizar as redes sociais da mesma maneira que são responsabilizadas as mídias normais a nossa Constituição”, disse.

Márcio Tavares, secretário-Executivo do MinC lembrou que historicamente vivemos no Brasil um conflito entre as desigualdades e a possibilidade de sonhar outros mundos, e o Ministério da Cultura foi recriado num contexto de reconstrução da democracia.

“Não existe democracia se a cultura não estiver no centro do pensamento democrático. A cultura vem para afirmar que a diversidade é a potência que faz com que a partir das nossas diferenças a gente consiga soluções alternativas e vislumbrar outras possibilidades de convívio na sociedade. Uma sociedade que está ambientada numa cultura de paz e de solidariedade”, declarou.

Ainda para Márcio Tavares, o letramento digital é extremamente importante para confrontar governos e interesses que ameaçam a democracia. “O Brasil precisa fortalecer a sua democracia e caminhar de forma substantiva em que a cultura seja um vetor estratégico do desenvolvimento. Eu espero que o Labic Brasil contribua muito porque a gente está nesta transição”, declarou.

Segundo Fabiano Piúba, secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, o programa é fundamental para ampliar a compreensão das pessoas sobre o poder da cultura e das artes no fortalecimento da democracia. “Nós temos com esse projeto a possibilidade de nos tornarmos narradores para construir um mundo mais justo, mais solidário compreendendo a singularidade das artes e da cultura nesta jornada”, disse.

Também compondo a mesa de debates, Maria Marighella, presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) afirmou que a democracia no Brasil precisa estar sempre verificada.

“Como dizia meu avô [Carlos Marighella], a democracia do Brasil tem um defeito de origem, porque ela tem um conteúdo de elites e precisa estar sempre verificada. Este projeto é um exemplo de como a arte e a tecnologia podem se unir para fortalecer a democracia e o engajamento cívico”, disse.

Projeto

Brasília será a primeira cidade a receber as ações do projeto, que vai passar por outras regiões do país. Ao todo, 30 iniciativas do Distrito Federal foram selecionadas para participar de uma série de encontros presenciais, imersões, oficinas e mentorias, recebendo um incentivo de R$ 1 mil cada para apoiar suas atividades.

Entre as atividades programadas estão o ensino de estratégias e ferramentas relacionadas à cultura digital, desde redes sociais até sistemas de economia local, com a meta de criar uma grande rede de impacto positivo nos territórios onde cada organização atua.

O projeto abrange uma ampla gama de iniciativas, incluindo novas tecnologias, comunicação comunitária, empoderamento de mulheres, combate ao racismo, acessibilidade e muito mais.

Além dos encontros presenciais, de 1º a 4 de agosto, haverá um curso de extensão em modalidade remota para os mais 1.500 inscritos, em formato online, tirarem dúvidas e interagirem com os mentores e demais projetos do DF.

Conheça os 30 projetos do DF selecionados
 

1º. Favela Gastronômica

16º. Umbu&Siriguela

2º. Sarau Cultural e Social: Abre-te, Sábado

17º. Promovendo Educação Estatística

3º. Escola do Flow

18º. Dança e Movimento 60+

4º. Biojoias Ancestrais

19º. Batalha da Escada

5º. Festival Itinerante de Leitura Uniduniler todas as Letras

20º. Vozes de Taguatinga

6º. Batalha da Santinha

21º. Trilha de Olho na Quebrada

7º. Jornal Jararaca

22º. Jovem de Expressão

8º. Museu das Mulheres

23º. Andanças DF

9º. Toque de Arte: murais para sentir

24º. #EUSOUCAPOEIRA

10º. Casa N'Dengo - ConexãoAfro e Black Monster Studio

25º. Vivências Tecno-Criativas

11º. Elas no Mic

26º. 4 PILARES

12º. Programa de Ciências Atenas

27º. A Teia – Ativismo Digital

13º. Instituto Social Maior

28º. TV Comunitária de Brasília

14º. De Olho no Lance

29º. Plataforma de Desenvolvimento FIB2030

15º. SuperBug.UNB

30º. Momento de Expressão


O projeto Redes de Formação em Cultura Digital – Labic Brasil é uma iniciativa da Pró-reitoria de Extensão da UFRJ em parceria com o MinC, por meio da Secretaria de Formação Cultural, Livro e Leitura, com apoio da Mídia Ninja.

Participaram também do debate Ivana Bentes, pesquisadora de Comunicação e pró-reitora de Extensão da UFRJ; Felipe Altenfelder, co-fundador da Mídia Ninja; e Priscila Almeida, professora da UnB.




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