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Educação

Educação na primeira infância: quanto mais cedo melhor

Além do potencial acadêmico, acesso a outras perspectivas culturais possibilita uma formação integral e um agir mais solidário

Publicada em 04/03/24 às 14:11h

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 Educação na primeira infância: quanto mais cedo melhor
 (Foto: Reprodução/Centro Educacional Leonardo da Vinci)

“Será que é muito cedo colocar meu filho para aprender uma outra língua? Ele irá aprender bem o português?”: Esses são questionamentos comuns dos pais quando pensam em proporcionar a melhor educação para a criança. A opção do bilinguismo, presente em muitas escolas, gera dúvidas e receios nessa fase tão importante de aprendizado. Além disso, a intensa oferta mercadológica muitas vezes impede de pensar no porquê da metodologia.

 

Entretanto, ao experimentar diferentes línguas desde a infância, os alunos são expostos a uma ampla gama de perspectivas culturais, expandindo significativamente seus horizontes e entendimento do mundo. A diretora acadêmica da Maple Bear, Antonieta Megale, aponta que um dos principais benefícios vai além do ganho acadêmico, mas compõe em formar um cidadão mais preparado para a vida por meio dessa multiplicidade de visões.  

“Na educação bilíngue, a criança tem a oportunidade de compreender o mundo a partir de múltiplas perspectivas por meio de acesso a bens culturais e informações que circulam no mundo em diferentes línguas. Assim, mais do que esse aprendizado de uma outra língua, a gente tem a possibilidade de oferecer uma formação que tem o objetivo de cultivar um sujeito mais capacitado para contribuir positivamente para o mundo e para a sociedade”, diz Antonieta.  

Além dos ganhos na construção social e emocional, o conhecimento de outras línguas não só aumenta a empregabilidade, mas também abre portas para oportunidades internacionais e colaborações interculturais. “Ao proporcionar oportunidades de aprendizado em duas línguas desde os estágios iniciais do desenvolvimento acadêmico, os alunos não apenas adquirem habilidades linguísticas valiosas, mas também desenvolvem competências interculturais e de comunicação essenciais para sua mobilidade no mundo.”

 

Toda essa diversidade de experiências possibilita ao estudante uma compreensão mais profunda e respeitosa das diversas formas de viver e pensar. Antonieta Megale ainda destaca que a educação bilíngue pode promover no ambiente escolar a circulação de narrativas que promovem valores universais, proporcionando um entendimento mais amplo e profundo da vida social.  

"A necessidade é de formar indivíduos capazes de questionar o status quo e que tenha maior possibilidade de ação no mundo. Nesse sentido, é crucial desenvolver a capacidade de compreender outras culturas para compreender sua própria. A educação bilíngue, ao abraçar a diversidade linguística e cultural, apresenta-se como um recurso poderoso para proporcionar uma formação abrangente que celebra as diferenças, incentiva a capacidade transformadora dos alunos e os capacita para enfrentar o mundo com responsabilidade e solidariedade", conclui a diretora.


 




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