O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) está marcado para sair nesta terça-feira (9), pela internet, no portal Acesso Único. A segunda chamada sai em 22 de agosto.
Nesta edição, o Ministério da Educação vai divulgar a classificação parcial do candidato no lugar da nota de corte, como era feito. O ranqueamento foi divulgado em diferentes momentos durante o prazo de inscrição. A última listagem foi divulgada nessa segunda-feira (8), permitindo que o estudante alterasse as escolhas caso não estivesse bem colocado. Mesmo a informação da aprovação só será confirmada nesta terça, uma vez que até às 23h59 de segunda podem ser feitas mudanças ou novas inscrições.
O pedagogo Tiago Diana relembra que o ranqueamento é feito a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que as notas mais altas ficam com as vagas. Por isso, o pedagogo explica a importância de ter acompanhado a posição do candidato durante o período de inscrição. “Na janela de abertura dá pra você acompanhar se está dentro do número de vagas ou não. Então, a grande ideia é acompanhar os três ou quatro dias em que a janela estiver aberta, se a sua nota está dentro do número de vagas.”
Após o lançamento da primeira chamada, os candidatos não aprovados, mas que ficaram em posições próximas às quantidades das vagas precisam ficar atentos à chamada posterior, que será divulgada dia 22 de agosto. Um dos motivos de sobra de vagas é a não comprovação de renda do candidato.
“Lembrando que bolsas integrais, de 100%, em universidades e faculdades particulares só acontecem para pessoas com baixa renda e com capacidade de comprovar que vivem com um salário mínimo. As parciais, de 50%, para famílias que vivem com até três salários mínimos”, relembra o professor.
Nesta edição foram ofertadas mais de 190 mil bolsas de estudo e, dessas, 1.547 são para cursos de Medicina. O aumento foi de 40% em comparação às vagas ofertadas no segundo semestre de 2021, que foi de 916 bolsas. De acordo com a legislação do Prouni, instituições de ensino têm a prerrogativa de permutar bolsas entre seus cursos e turnos, havendo também um teto para essa ação. Em alguns casos, havia uma oferta inicial de 68 bolsas para o curso de Medicina e a instituição optou por permutar oito dessas bolsas, que foram alocadas em outros diferentes cursos dela.