O Poder Judiciário de Alagoas agora conta com uma usina fotovoltaica, com seis mil placas solares e capacidade para gerar até 5,7 megawatts-hora por ano. A estrutura, a maior de um órgão público no estado, foi inaugurada nesta sexta (1), em Delmiro Gouveia.
A expectativa é que o TJAL reduza em até 70% seus gastos com energia elétrica. “Devemos ter uma economia anual de cerca de R$ 4 milhões. É uma energia limpa, que vamos levar para os prédios do Poder Judiciário”, disse o presidente Fernando Tourinho, ressaltando que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem incentivado ações do tipo nos tribunais.
Em seu discurso, Tourinho agradeceu aos parceiros do projeto, entre eles o Governo de Alagoas, que doou o terreno da usina. “Quando a gente busca parcerias, mais coisas acontecem”, enfatizou.
O secretário de Estado de Governo, Vitor Pereira, afirmou que o Judiciário dá uma importante contribuição para o projeto de energia renovável de Alagoas.
“Essa pauta reflete a harmonia e a integração entre os poderes em Alagoas. É importante essa cooperação para manter a responsabilidade fiscal e a capacidade de investimento, entregando ao povo alagoano desenvolvimento social e econômico”.
Além de proporcionar economia, a usina fotovoltaica vai ajudar na preservação do meio ambiente. “A energia elétrica proveniente da luz do sol é limpa e renovável. A usina deve contribuir com a redução de 325 toneladas de CO₂ por ano”, afirmou o engenheiro eletricista Rodrigo Evaristo.
O investimento do TJAL foi de R$ 20 milhões, proveniente do Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (Funjuris).
Participaram da solenidade de abertura os desembargadores Orlando Rocha Filho, Domingos Neto, Tutmés Airan e Márcio Roberto, além do desembargador aposentado José Carlos Malta, dos juízes Nelson Tenório e Caio Evangelista e dos representantes da Equatorial e do Executivo municipal e estadual.