O Brasil possui diversos pontos turísticos e locais de visitação com paisagens naturais. Normalmente são áreas com relevo bastante acidentado, mas que atraem público pela beleza, o que contribui para a economia local dessas regiões, gerando emprego e renda em turismo, hotelaria e outros segmentos. Muitos desses lugares, porém, estão sob alerta de desastres naturais. De acordo com levantamento divulgado pela Casa Civil do Governo Federal no início deste ano, 1.942 municípios brasileiros estão sob risco, incluindo vários desses pontos. Em novembro de 2023, por exemplo, a prefeitura de Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, interditou a Cachoeira do Tabuleiro, em Minas Gerais, que apresentava uma rachadura de mais de dez metros.
De acordo com Rogério Neves, CEO da CPE Tecnologia, empresa que atua no mercado de soluções para geotecnologia, esse levantamento acende um alerta. “Os quase dois mil municípios em risco no país representam praticamente 35% das cidades brasileiras, muitas das quais dependem do turismo que ocorre por conta dessas paisagens naturais. Isso nos alerta que é necessário investir em monitoramento e prevenção de acidentes e com bastante urgência, pois um eventual desastre pode gerar um impacto negativo imenso, tanto em relação ao turismo local quanto no risco de pessoas se acidentarem ou perderem a vida. Tivemos o caso emblemático do desabamento de pedras em Capitólio, cidade de Minas Gerais, para nos lembrar que a ação de acompanhamento constante do estado nesses lugares não pode ser deixada de lado”, diz.
De acordo com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), o setor representa 8% do PIB brasileiro. “Podemos ir muito além disso, mas é necessário investir em segurança”, reforça o executivo.
Neves comenta ainda que o mercado brasileiro já dispõe de tecnologias e profissionais capazes de suprir essas demandas por monitoramento e prevenção de acidentes. “Somos um país rico em recursos para contribuir com esse trabalho. Para isso, é necessário haver políticas públicas que prevejam aportes em tecnologia e na capacitação de trabalhadores especializados. Isso, com certeza, pode evitar situações em que pessoas ficam feridas e até mesmo perdem a vida. Infelizmente, nosso país ainda permite que esse tipo de situação aconteça, apesar de o poder público ter ciência dos riscos”, avalia.
Neves afirma ainda que o acompanhamento também deve ser feito em construções e obras mais complexas, como barragens, pontes, rodovias, fachadas, entre outros. “Por conta do terreno acidentado em diversas regiões do país, há quase 4 milhões de pessoas que vivem em áreas de risco, segundo o Serviço Geológico do Brasil. Em muitos desses lugares, há construções como barragens e outras estruturas de grande porte que podem entrar em colapso caso não recebam aportes em monitoramento e manutenção, como já ocorreu em Mariana e Brumadinho, ambas em Minas Gerais. Isso pode e precisa ser evitado”, finaliza.
Sobre a CPE Tecnologia
A CPE Tecnologia atua no mercado de soluções para geotecnologia desde 1974 e é pioneira na implantação de algumas tecnologias no mercado brasileiro. Com nove unidades próprias (MG, SP, SC, PR, RJ, PE, RN, GO e BA) e mais de 40 licenciadas distribuídas pelo país, a companhia fornece aos clientes treinamentos para o uso correto dos equipamentos e cursos ministrados por especialistas. Além da capacitação, a corporação oferece aos compradores ou locatários de equipamentos assistência técnica especializada, serviço premium cujo objetivo é assegurar a manutenção e o reparo de equipamentos com peças e calibrações originais dos fabricantes, além da garantia. Por conta do relevo acidentado do Brasil e do grande número de encostas, barragens, usinas hidrelétricas, florestas e outras áreas de risco, a CPE Tecnologia está preparada para analisar tendências e trabalhar para prevenir catástrofes ambientais, atuando em situações de emergência. A empresa também atua em parceria com equipes de vigilância ambiental, fornecendo equipamentos para o monitoramento da Floresta Amazônica, em trabalho conjunto com Exército, Incra, institutos nacionais e o Corpo de Bombeiros. Para saber mais, acesse cpetecnologia.com.br.