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Brasil lidera entre os países que relatam a presença de tráfico de drogas em suas vizinhanças, aponta Ipsos

Dados foram apurados por meio da pesquisa “Global Advisor - Crime”, realizada em 31 países para medir a percepção da população sobre crimes e aplicação da lei

Publicada em 21/07/24 às 15:32h

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 Brasil lidera entre os países que relatam a presença de tráfico de drogas em suas vizinhanças, aponta Ipsos
 (Foto: Reprodução)

Seis em cada dez brasileiros (61%) relatam ter visto ou ouvido falar sobre crimes ligados ao tráfico de drogas em suas vizinhanças nos últimos 12 meses. O dado foi revelado pela pesquisa “Global Advisor - Crime" da Ipsos, realizada em 31 países para avaliar a percepção da população sobre crimes violentos e não violentos, além da aplicação da lei. Os resultados colocam o Brasil em primeiro lugar no ranking das nações participantes, com uma média global de 37%. O Chile (60%) e a Colômbia (54%) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. Em contraste, Israel (15%), Polônia e Nova Zelândia (ambas com 22%) estão na outra extremidade da lista.
 

O consumo de drogas ilegais também chama atenção no Brasil. Sete em cada dez dos entrevistados (72%) afirmam que testemunharam o consumo de substâncias ilícitas na sua vizinhança, um registro acima da média do total dos países consultados, que apresenta 51%. Colômbia lidera neste quesito com 80% e Israel ocupa a última posição com 22%.
 

Desafios sociais


O problema com a precariedade da educação se destaca como uma das principais causas da criminalidade no Brasil.

Embora pobreza e desemprego sejam as maiores causas tanto para o Brasil (49%) quanto para os países pesquisados (53%), o tema da educação se destaca como uma questão crucial no país, com 44% da população brasileira apontando como a segunda principal causa da violência. No cenário global, esse índice cai para 32%, posicionando a educação apenas na quinta posição.

Abuso de drogas e álcool é uma questão significativa tanto para os brasileiros (37%), quanto para a média global (43%).

A aplicação ineficaz da lei também é percebida como fator relevante – 36% no Brasil, e 37% nos países pesquisados.


 

Percepções geracionais sobre a violência


O estudo também mostra a percepção sobre a ineficácia na aplicação da lei e ambiente político corrupto como preocupações comuns, revelando variações notáveis entre as faixas etárias. Globalmente, pobreza e o desemprego são vistos como os principais fatores por todas as gerações, com 55% dos Millennials e da Geração Z os destacando como os principais culpados. Os Boomers, no entanto, também apontam o abuso de drogas e álcool (47%) e a quebra de valores tradicionais (43%) como causas predominantes. Já a Geração Z enfatiza a educação precária (38%) como um motor de crime, mais do que qualquer outra geração.


 

Violência contra os gêneros


Quando o assunto é violência de gênero, o Brasil ocupa a quarta posição (54%) no total que afirmaram que viram ou escutaram falar sobre violência contra a mulher em sua vizinhança, atrás apenas da África do Sul (61%), Peru (59%) e Turquia (59%). A média global é de 35% e Israel (17%), Hungria (17%) e Holanda (18%) estão na outra ponta da tabela.

O levantamento revela que os participantes quando foram questionados sobre se "viram ou escutaram se homens adultos sofreram algum tipo de violência", o Brasil ocupa a segunda posição no ranking, com 52%, superando a média global de 33%. O Peru lidera com 54%, enquanto a Colômbia está em terceiro lugar, com 50%. Entre os países com menores índices estão a Hungria (7%), a Holanda e Israel (ambos com 18%).


 

Assaltos


A pesquisa também indagou os entrevistados sobre criminalidade. Quase metade dos brasileiros (48%) afirmou que viu ou ouviu falar sobre assaltos em sua vizinhança nos últimos 12 meses. Nesse quesito, o Brasil é o 10º colocado do ranking mundial. África do Sul (81%), Turquia (66%), Nova Zelândia (57%), Bélgica (55%) e Irlanda (55%) completam o top 5. Por outro lado, Colômbia (30%), Israel (33%) e Hungria (34%) são as nações que menos indicam criminalidade na sua vizinhança. A média global é de 46%.


 

Educação e crime

Os brasileiros também acreditam que a falta de educação é uma das causas significativas do crime e da corrupção em suas vizinhanças, registrando 44% que concordam com essa afirmação. No topo do ranking estão Argentina (52%), Austrália (52%) e Bélgica (50%), visões acima da média mundial que apresenta 32%.


 

Sobre a pesquisa

A pesquisa “Global Advisor - Crime” foi realizada pela Ipsos em 31 países, com 23.800 participantes, sendo aproximadamente mil entrevistados no Brasil, entre 22 de março e 5 de abril de 2024. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.


 




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